quarta-feira, 23 de agosto de 2017
19
O POETA
Na busca
pura da luz,
Ventoinhas
gigantes roçam
O céu
natural.
O vento
fá-las girar
Como
carrosséis que cintilam
Nas
estrelas da noite.
São giros
de lucros
Com que eu
não sonharia
Lá no alto.
Mais reais
são as nuvens
Que
alcançam
O cimo da
serra.
Descaradamente,
Dissolvem
os lucros
Em sonhos
de poetas
E de que
vale
Dizer mais
17
Viver Para Morrer
Acordar para Viver
Eléctrico,
O primeiro acabou de passar
Cheio de relinchos metálicos.
A tristeza aproximou-se dos carris
E não sei o que reteve os seus passos.
Talvez o som do passado
Os segurasse…
Talvez a sede no sono
O retivesse no bar…
Ou o eléctrico
Não fosse senão o assédio matinal
De acordar
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